O BOM DO BOM RETIRO

O dia em que fui para o Bom Retiro foi o dia de explorar o centro de Sampa de uma forma que eu nunca havia explorado. Ir no Bom Retiro, 25 de Março e Mercado Público. Comer pastel, sanduíche de mortadela, ver frutas raras e achar pinhão por 5 reais o kg. Mas o ponto alto mesmo foi ir no Bom Retiro e ver aquele monte de loja, que faz a gente ficar maluco lá, e eu nem cheguei na metade. É lá que você percebe o quanto o mercado da moda movimenta dinheiro, dá empregos e mostra a capacidade que nós, brasileiros, temos de produzir moda de uma forma legal e de qualidade, na maioria das vezes.
O engraçado é que se você me perguntar se eu vi as marcas das lojas eu vou dizer, pasme, que não, pois é tanta coisa, tudo tão estreito, que você nem se toca. Você tem de ser rápido, perceber tudo correndo, loucuraaaaa!!! Numa palestra dada em Itajaí, o blogueiro Ricardo Oliveiros, do Fora de Moda, disse que no Bom Retiro as lojas eram na maioria para pessoas normais. E é verdade: lá você não vê lojas especializadas em tamanhos de miss, mas sim tamanhos para nós, mortais! Hahahaaha!!! Concordo com ele e assino embaixo! Você encontra vê vitrines com roupas iguais do shopping, que custam no mínimo o dobro do preço. Você vê confecções voltadas para públicos bem definidos, vê concorrência, mas cada um no seu estilo. Gente que pode comprar mais, comprar menos. Atacado, varejo, tudo junto! Mini-shoppings com muuuitos lenços para vender. To dizendo, é muito bom!
Eu acho que tooooodo mundo que trabalha com moda deveria ir lá, conhecer o lado real da moda, e o lado em que a sacola, os cartões de visita e o interior das lojas faz toda a diferença para se vender roupa, acessórios etc. Hoje eu sei de onde vem a maioria das coisas que compro por aqui...

vivis